Olhando seu sono e sonhando seu sonho, mal percebo teus olhos abertos.
Os lábios adormecidos, as mãos num envoltório fetal. As pernas semi-flexionadas, semblante tranqüilo, anjo.
Respiração profunda, batimentos cardíacos controlados, cabelos longos.
Saio dos lençóis amassados.
O som do atrito de meus ossos te acorda.
Não, não. Não abra os olhos.
Eles me mostram a verdade.
Um comentário:
Realmente gostei desse texto. Muito bom!
Não sabia que escrevia tão bem
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