Lúcida em excesso
“Estou sentindo uma clareza tão grande que me anula como pessoa atual e comum: é uma lucidez vazia, como explicar? assim como um cálculo matemático perfeito do qual, no entanto, não se precise. Estou por assim dizer vendo claramente o vazio. E nem entendo aquilo que entendo: pois estou infinitamente maior do que eu mesma, e não me alcanço. Além do quê: que faço dessa lucidez? Sei também que esta minha lucidez pode-se tornar o inferno humano — já me aconteceu antes. Pois sei que — em termos de nossa diária e permanente acomodação resignada à irrealidade — essa clareza de realidade é um risco. Apagai, pois, minha flama, Deus, porque ela não me serve para viver os dias. Ajudai-me a de novo consistir dos modos possíveis. Eu consisto, eu consisto, amém.”.
terça-feira, 30 de junho de 2009
"Clarice Lispector"
Nostalgia?
Não consigo dormir, me invade uma angustia uma nostalgia que não sei o que é.. Um sentimento de perda, um vazio, são só palavras.. queria de verdade entender o que ocorre, mas infelizmente não sei o q é!
É uma força e uma fraqueza ao mesmo tempo, estou sentindo falta do que tenho isso é muito confuso não consigo entender.
Algo pesa aqui dentro e não consigo ter paz!
O que é isso que sinto que me faz pedir clemência a mim mesma, o que é?Quem fez?O que houve?Quando foi?O que fiz?
Não quero me arrepender de nada do que fiz, mas, este desencontro de mim me mata me enfraquece aos poucos, me faz sentir lamentação...
A distancia que sinto da minha razão ao meu coração parece um abismo, o que está acontecendo o mundo esta ao contrário?
Pensamentos, palavras, sentimentos, perguntas, respostas, preto, branco, cinza... Vida, flor, espinho, sangue, morte.
Creio que morri na noite passada, a causa?Exatidão, confusão, separação, minha alma se desprendeu do meu coração!
É uma força e uma fraqueza ao mesmo tempo, estou sentindo falta do que tenho isso é muito confuso não consigo entender.
Algo pesa aqui dentro e não consigo ter paz!
O que é isso que sinto que me faz pedir clemência a mim mesma, o que é?Quem fez?O que houve?Quando foi?O que fiz?
Não quero me arrepender de nada do que fiz, mas, este desencontro de mim me mata me enfraquece aos poucos, me faz sentir lamentação...
A distancia que sinto da minha razão ao meu coração parece um abismo, o que está acontecendo o mundo esta ao contrário?
Pensamentos, palavras, sentimentos, perguntas, respostas, preto, branco, cinza... Vida, flor, espinho, sangue, morte.
Creio que morri na noite passada, a causa?Exatidão, confusão, separação, minha alma se desprendeu do meu coração!
Minha Terra tem Palmeiras onde canta o Sabiá...
Minha Terra tem Palmeiras onde canta o Sabiá,
As aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá!
A cortina de fumaça cinza que se forma no céu, escurece minha alma me aprisionando num breu total, chega até a janela... Já é dia encosto minha cabeça no vidro e de lá consigo chegar ao limbo do meu próprio eu. Das alturas de uma moldura de madeira velha corroída pelo cupim e apodrecida da chuva que todas as tardes insiste em cair, caí em forma de gotículas ácidas das minhas lágrimas que evaporam.
Desta janela podre, consigo ver as pessoas de forma minúscula como se fossem insetos que andam pra lá e pra cá, me parecem que fazem sempre o mesmo percurso mais me confundo na imensidão de tantos insetos.
Parecem-me insetos fortes, que querem carregar o mundo em suas costas.
A direita da janela consigo ver um viaduto, grande, com estruturas enormes de concreto que serve de abrigo para alguns insetos, por cima desse viaduto posso ver o ir e vir desses insetos, me parece que eles correm contra o tempo, se alimentam das poucas migalhas que jogo da minha enorme janela...
Só nessas horas que estou parado de fronte a janela, já vi muitos desses insetos morrerem... Sinto-me atônito mediante a tanto movimento, a grande minhoca de ferro é abarrotada de insetos, os levam para lá e para cá, me parece não ter fim, a cada estação, a cada parada inúmeros seres minúsculos desembarcam... Queria ao menos em meio tanto barulho poder escutar a minha respiração... Mas, não consigo psiuuuuuuu... pisiiiiiu....Não adianta....Psiuu! Lá se vai outra vez à minhoca abarrotada... Em minutos ela voltará da mesma forma...
Eles se esbarram como se não se vissem, está tão frio, aposto que ninguém percebeu o vento frio que está hoje... As luzes que piscam!Só essas luzes conseguem fazer esses insetos pararem...
A fumaça do meu cigarro ajuda a poluir a mente deles... Parem... Parem... Por favor, parem... Parem...
Tapo meus ouvidos e fecho meus olhos cantando uma canção... ”Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá... Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá. Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá... Não gorjeia como lá!” Psiuuu... Silêncio. Parem. Parem...
Por um momento achei que tivesse ouvido um pássaro cantar... Não... Como sempre fruto da minha imaginação!Quando olhei novamente lá vinha à minhoca de ferro, as luzes continuavam a piscar, e os insetos?...Ah os insetos continuavam a carregar suas migalhas... Indo e vindo sem parar...
Psiu. Ta ouvindo? É a chuva... A chuva... A enxurrada carrega mais uma vez os insetos!
Nossa... Parecem-me que as luzes estão mais fortes, não consigo vê-los mais...
O breu, o meu breu voltou... Já é noite!
Silenciou tudo... Que estranho... Acho que foram dormir!Insetos também dormem?
Ah não, não há silêncio... Apenas a minha janela que se fechará!
As aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá!
A cortina de fumaça cinza que se forma no céu, escurece minha alma me aprisionando num breu total, chega até a janela... Já é dia encosto minha cabeça no vidro e de lá consigo chegar ao limbo do meu próprio eu. Das alturas de uma moldura de madeira velha corroída pelo cupim e apodrecida da chuva que todas as tardes insiste em cair, caí em forma de gotículas ácidas das minhas lágrimas que evaporam.
Desta janela podre, consigo ver as pessoas de forma minúscula como se fossem insetos que andam pra lá e pra cá, me parecem que fazem sempre o mesmo percurso mais me confundo na imensidão de tantos insetos.
Parecem-me insetos fortes, que querem carregar o mundo em suas costas.
A direita da janela consigo ver um viaduto, grande, com estruturas enormes de concreto que serve de abrigo para alguns insetos, por cima desse viaduto posso ver o ir e vir desses insetos, me parece que eles correm contra o tempo, se alimentam das poucas migalhas que jogo da minha enorme janela...
Só nessas horas que estou parado de fronte a janela, já vi muitos desses insetos morrerem... Sinto-me atônito mediante a tanto movimento, a grande minhoca de ferro é abarrotada de insetos, os levam para lá e para cá, me parece não ter fim, a cada estação, a cada parada inúmeros seres minúsculos desembarcam... Queria ao menos em meio tanto barulho poder escutar a minha respiração... Mas, não consigo psiuuuuuuu... pisiiiiiu....Não adianta....Psiuu! Lá se vai outra vez à minhoca abarrotada... Em minutos ela voltará da mesma forma...
Eles se esbarram como se não se vissem, está tão frio, aposto que ninguém percebeu o vento frio que está hoje... As luzes que piscam!Só essas luzes conseguem fazer esses insetos pararem...
A fumaça do meu cigarro ajuda a poluir a mente deles... Parem... Parem... Por favor, parem... Parem...
Tapo meus ouvidos e fecho meus olhos cantando uma canção... ”Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá... Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá. Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá... Não gorjeia como lá!” Psiuuu... Silêncio. Parem. Parem...
Por um momento achei que tivesse ouvido um pássaro cantar... Não... Como sempre fruto da minha imaginação!Quando olhei novamente lá vinha à minhoca de ferro, as luzes continuavam a piscar, e os insetos?...Ah os insetos continuavam a carregar suas migalhas... Indo e vindo sem parar...
Psiu. Ta ouvindo? É a chuva... A chuva... A enxurrada carrega mais uma vez os insetos!
Nossa... Parecem-me que as luzes estão mais fortes, não consigo vê-los mais...
O breu, o meu breu voltou... Já é noite!
Silenciou tudo... Que estranho... Acho que foram dormir!Insetos também dormem?
Ah não, não há silêncio... Apenas a minha janela que se fechará!
A impunidade Humana
Pobre ser Humano cheio de certas razões, razões que nem ele as domina, as conhece perfeitamente.
Somos tão podres que comemos nossa própria carne e ainda servimos aos demais. MUNDO – SUBMUNDO-HUMANO-SUBHUMANO?
O que nos resta é concordar com a nossa própria ignorância de tentar entender o mundo, malvado mundo que nos engole feito dragões gigantes a cuspir fogo. E onde estão os grandes guerreiros caçadores de dragões?Estão adormecidos e jamais desertaram, a ultima batalha foi muito dura e adivinha perderam novamente para o dragão, sua espada quebrará e seu escudo derreterá com o calor do fogo.
E a quem recorremos?
Como Lutaremos?
Não fomos treinados nos tempos medievais e me parece que mesmos em o devido treinamento necessitamos de lutar:Vida ou Morte? Dragão ou Humano?
Creio que esta luta está perdida, você deve se perguntar porque?O que fiz?Como fiz?O que farei?Como farei?Porque a derrota?É necessário esta batalha?Sou tão frágil, tão pequeno , não sou divino,tenho parte na divindade da luz, porque fui criado por luz e porque um ser criado pela luz não venceria esta batalha?
A impunidade Humana?
O que vem a ser isso? Porque faria uma batalha ou criaria uma batalha com descendentes? Porq? Respostas que não encontro!
É isso... é isso mesmo estou derrotado perdi a batalha!!! Dragão maldito, porque me engoliste, traiçoeiro, desumano, desonesto, egoísta .... porque maldito?Traiu seu patrono?Porque?
Perdi a batalha..Para o mostro Dragão que eu criei!
Logo virá a guerra preciso treinar, recolher minhas armas e aperfeiçoa-las, como? Sou feito de luz, lembra?
Mudar o mundo? Não! Isso não, apenas destruir meus dragões...E os constituir novamente em forma de Luz!
Será que é esse o segredo?
Criei um mundo que destrói!!!
Somos tão podres que comemos nossa própria carne e ainda servimos aos demais. MUNDO – SUBMUNDO-HUMANO-SUBHUMANO?
O que nos resta é concordar com a nossa própria ignorância de tentar entender o mundo, malvado mundo que nos engole feito dragões gigantes a cuspir fogo. E onde estão os grandes guerreiros caçadores de dragões?Estão adormecidos e jamais desertaram, a ultima batalha foi muito dura e adivinha perderam novamente para o dragão, sua espada quebrará e seu escudo derreterá com o calor do fogo.
E a quem recorremos?
Como Lutaremos?
Não fomos treinados nos tempos medievais e me parece que mesmos em o devido treinamento necessitamos de lutar:Vida ou Morte? Dragão ou Humano?
Creio que esta luta está perdida, você deve se perguntar porque?O que fiz?Como fiz?O que farei?Como farei?Porque a derrota?É necessário esta batalha?Sou tão frágil, tão pequeno , não sou divino,tenho parte na divindade da luz, porque fui criado por luz e porque um ser criado pela luz não venceria esta batalha?
A impunidade Humana?
O que vem a ser isso? Porque faria uma batalha ou criaria uma batalha com descendentes? Porq? Respostas que não encontro!
É isso... é isso mesmo estou derrotado perdi a batalha!!! Dragão maldito, porque me engoliste, traiçoeiro, desumano, desonesto, egoísta .... porque maldito?Traiu seu patrono?Porque?
Perdi a batalha..Para o mostro Dragão que eu criei!
Logo virá a guerra preciso treinar, recolher minhas armas e aperfeiçoa-las, como? Sou feito de luz, lembra?
Mudar o mundo? Não! Isso não, apenas destruir meus dragões...E os constituir novamente em forma de Luz!
Será que é esse o segredo?
Criei um mundo que destrói!!!
" O são Sonho"
"Sonharei com você o eterno sonho de amar um sonho de amor, viverei esse sonho com a sanidade dos loucos e a insanidade dos normais, desfrutarei de cada instante insano para gozar dos normais momentos e viver o amanhecer são amor!"
“A sanidade de um louco passa a ser a insanidade dos momentos vividos pelo amor, o amor como fruto de insanidade desperta num ser a sanidade mental do desejo”.
“O desejo como porta de insanidade nos faz refletir sobre a sanidade da vida, somos seres insanos buscando assim, o amor como forma de sanidade do momento”.
“Então me pergunto: Qual o momento em que deixamos de ter insanidade e passamos a ter sanidade”? Será que no desejo de AMAR!
Creio que esse desejo nos torna apenas normais perante o mundo e insanos perante o “amor”
Dedico-te minhas horas, meus minutos, meus segundos e meus milésimos de Insanidade e Sanidade!
Só pra poder te amar!
“A sanidade de um louco passa a ser a insanidade dos momentos vividos pelo amor, o amor como fruto de insanidade desperta num ser a sanidade mental do desejo”.
“O desejo como porta de insanidade nos faz refletir sobre a sanidade da vida, somos seres insanos buscando assim, o amor como forma de sanidade do momento”.
“Então me pergunto: Qual o momento em que deixamos de ter insanidade e passamos a ter sanidade”? Será que no desejo de AMAR!
Creio que esse desejo nos torna apenas normais perante o mundo e insanos perante o “amor”
Dedico-te minhas horas, meus minutos, meus segundos e meus milésimos de Insanidade e Sanidade!
Só pra poder te amar!
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