Saltei a mais ou menos 1 km de meu consciente e cheguei ao subconsciente, e ele dizia que talvez houvesse super ego demais. Ou em demasia percentual de ID?
Talvez o egocentrismo que carregam as entranhas do falso escudo projetado pelo espelho seja mera defesa, ou propositalmente um ataque.
Capsula de várias cores eram aspiradas por minha faringe, na laringe parecia haver uma supressão de ar.
Com o gosto terroso em minha língua provo que mais uma vez não sou capaz de abstrações.
Às vezes gostaria que perdurasse em mim o sangue frio de uma barata. Tudo bem perderia a cabeça algumas vezes tomariam alguns pisões, umas vassouradas, mas, pela manhã recobraria meu corpo, minha cabeça e voltaria a viver.
Espelho, espelho meu existe alguém tão mesquinha quanto eu?
Saltei...
Não, de verdade agora não sei onde estou.
Um comentário:
Papagaio (egoncentrismo é isso aqui), Voce esta no ceu! Sabe porque? Eu amorteci sua queda, porque na hora do salto eu segurava suas mãos, descemos juntos em queda livre por aproximadamente 897 metros, foi quando minhas asas romperam o grosso tecido da jaqueta que vestia, e planamos no ceu, dando rasantes por sobre as arvores das florestas e as armações de comcreto das cidades. Voamos juntos abraçados até o por do sol e de lá podemos comtemplar a visão ao inverso dos mortais, que como baratas lancam seus olhares ao longe em busca de soluçoes, adormecem e ao novo amanhecer despertam, juntas suas cabeças, e partem para mais um dia de vassouradas.... (aiiii)
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