Sol nascente, luz amarelada incumbida de gerar demasiado calor. Rio corrente, folhas sobre a água, caminhar trotado. De Frente a um pequenino espelho, cabelos lisos amarrados por um elástico de dinheiro, olhar distante, cansado, calça desbotada, camisa abotoada, botas courada e por fim fivela enferrujada.
De arreio em mãos, caminhava, trotava pela margem. Parada, lava-se o rosto, arreia o animal e parte em constante galope. Todo dia um pouso diferente, uma taverna pulguenta e mulheres afugentadas de seus vassalos cavaleiros. Seios fartos, ancas largas e sombra rosa em seus lábios. Castigo seria?
Noites e dias a mesma estapafúrdia rotina e vazio. Todo o caminhar bruto, força bruta, escondem um olhar cansado, mas profundo. Margem do rio, higiene pessoal, na água um reflexo incomum, uma criatura, forte, bruta, observara, botas, calça escura, fivela dourada, cabelos negros, tomou um gole d'água se levantou lentamente e se atracou em um beijo profundo de touro.
Em galope férreo, os dois animais se lambiam, se beijavam, se apertavam, com demasia intensidade, trotavam por entre gramados cobertos pela cerração de noite absurdamente fria e ali prostrados em calor refrigeravam, com tal grau, cada toque quadrupede.
Por de trás de uma arvore, um cano comprido e longo de olhar atento, sem piscar regurgita metálico objeto e abate os animais.
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